É a primeira etapa desses processos e envolve a adição de coagulantes químicos à água ou ao efluente. Os coagulantes mais comuns incluem sais de alumínio, como o sulfato de alumínio (Al_2(SO_4)_3), e sais de ferro, como o cloreto férrico (FeCl_3) ou o sulfato ferroso (FeSO_4).

O corre subsequente à coagulação é o processo pelo qual esses microflocos formados se unem em flocos maiores e mais densos, chamados de flocos, que podem ser facilmente removidos por sedimentação ou filtração. A floculação é facilitada pela agitação lenta e controlada da água, que promove a colisão e a agregação das partículas sem quebrar os flocos formados.

Em muitos casos, são adicionados agentes floculantes, como polímeros naturais ou sintéticos, para aumentar o tamanho e a robustez dos flocos, melhorando a eficiência do processo.

É um processo de separação sólido-líquido amplamente utilizado no tratamento de águas residuais e em diversos setores industriais, como a mineração, a metalurgia e a indústria química. Esse método baseia-se na diferença de densidade entre as partículas sólidas e o líquido em que estão suspensas, utilizando bolhas de gás para promover a ascensão e a remoção dessas partículas da fase líquida.

É um processo essencial no tratamento de águas residuais, utilizado para remover partículas sólidas e impurezas suspensas, melhorando a qualidade do efluente tratado antes de seu descarte ou reutilização. Esse processo é uma etapa fundamental na linha de tratamento de esgoto, podendo ocorrer após a remoção preliminar de sólidos maiores e antes das etapas de tratamento biológico e desinfecção. Existem diferentes tipos de filtração aplicados no tratamento de esgoto, sendo os principais a filtração em areia, a filtração em membranas e a filtração por meio de leitos filtrantes naturais ou artificiais.