Mazagão Velho abriga uma das principais comunidades negra do Amapá, descendentes dos escravos que no processo de resistência se reagrupavam ao redor da vila.

a festa de São Tiago é uma manifestação religiosa que ao longo do tempo foi amplamente apoiada pela Igreja Católica, mas que na última década, já não encontra ressonância positiva em função de impactos ambientais que a festa provoca.

o passado de conformismo da população de Mazagão possibilitou, nestas últimas décadas, a intensificação da força da memória quilombola, principalmente porque o ideário da comunidade mazaganense manteve-se legalista e legitimista.

A instabilidade política e social, a insalubridade do sítio, o isolamento da cidade e precariedade da atividade econômica levaram importante parcela da população mazaganense a migrar para as terras de negro do rio Trombetas.

Em função das diversas tensões políticas que a região de Mazagão enfrentou no final do século XIX, perdeu-se, em 1888, a possibilidade de ser elevada da condição de vila para receber o título de cidade, título que recebeu em 1960.