Considerando-se o pensamento econômico e as contribuições teóricas ao estudo da economia brasileira, é correto afirmar:
O debate entre os chamados metalistas e papelistas enfatizava questões monetárias, mas também abordava a política cambial. Isso porque, para os primeiros, a taxa de câmbio estava diretamente relacionada às condições de oferta da moeda.
Maria da Conceição Tavares, em “Auge e Declínio do Processo de Substituição de Importações no Brasil”, assinalou que tal processo não visava diminuir o quantum da importação, em termos globais, entre outros motivos por que à medida que uns bens iam sendo substituídos apareciam outros, o que acabava por aumentar a demanda por importações.
Celso Furtado, em “Formação Econômica do Brasil”, defendeu que a recuperação econômica verificada no Brasil na década de 1930 decorreu da política anticíclica praticada pelo governo, a qual, inclusive, tivera maior amplitude do que a dos países industrializados.
Antonio Barros de Castro e Francisco Souza, em “A Economia Brasileira em Marcha Forçada”, defenderam que o II PND alcançaria uma economia estrutural de reservas cambiais, mas que os saldos comerciais positivos do balanço de pagamentos na primeira metade da década de 1980 eram igualmente explicados pela política recessiva de reajustamento levada a cabo a partir de 1981.
O debate sobre inflação nos anos 1980 dividia os autores em pelo menos dois grupos: economistas que enfatizavam a inércia inflacionária e economistas de formação ortodoxa, que viam na experiência brasileira um típico caso de excessiva expansão monetária como forma de financiar déficits orçamentários do governo.
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