Leio o texto de Paulo Freire e classifique as assertivas abaixo em verdadeiras V ou falsas F.
Para a concepção crítica, o analfabetismo nem é uma “chaga”, nem uma “erva daninha” a ser erradicada, nem tampouco uma enfermidade, mas uma das expressões concretas de uma realidade social injusta. Não é um problema estritamente linguístico nem exclusivamente pedagógico, metodológico, mas político, como a alfabetização por meio da qual se pretende superá-lo. Proclamar a sua neutralidade, ingênua ou astutamente, não afeta em nada a sua politicidade intrínseca. ([1967], 2001, p. 18.)
( ) A proposta de alfabetização que Ana Luiza Smolka apresenta é divergente da teoria do construtivismo em alfabetização, formulada pela pesquisadora argentina Emilia Ferreiro.
( ) Smolka contrapõe sua compreensão do problema, com fundamentação teórica no materialismo histórico dialético, na “Psicologia Dialética”, na Teoria da Enunciação e na Análise do Discurso
( ) As implicações pedagógicas de sua proposta se fundam no conceito central de processo discursivo, que “implica a elaboração conceitual pela palavra” e envolve a compreensão de que a aprendizagem depende das “relações de ensino” e que alfabetizar é ensinar a ler e produzir textos, propiciando à criança condições de avançar do discurso interior para o discurso para o outro.
( ) Pensar o processo de aquisição da escrita nos remete a buscar historicamente, sócio-culturamente, psicologicamente, raízes e origens desta forma de linguagem. Levanta a questão do signo, da capacidade humana de criar sinais e símbolos. Leva-nos a considerar, na sua gênese a relação pensamento/linguagem no movimento das interações humanas nos remete às teorias do conhecimento, ao aspecto filosófico da questão; e falar no movimento das interações humanas nos abre à dimensão política.
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