No que se refere ao diagnóstico laboratorial da tuberculose, é correto afirmar que:
A baciloscopia direta de amostras biológicas realizada, principalmente, pela pesquisa do bacilo álcool-ácido resistente (BAAR) pelo método de Ziehl-Nielsen é a técnica mais utilizada para o diagnóstico da tuberculose, sendo considerada o padrão-ouro entre os exames diretos, visto que detecta todos os casos positivos.
A baciloscopia direta de amostras biológicas, é a técnica mais utilizada para o diagnóstico da tuberculose e apresenta a grande vantagem de possibilitar a identificação dos bacilos resistentes e multirresistentes aos fármacos antibacilares, um problema emergente de saúde pública.
A cultura do Mycobacterium tuberculosis no meio sólido Löwenstein-Jensen é o padrão-ouro para o diagnóstico da TB, pois apresenta elevada especificidade e sensibilidade e permite uma leitura quantitativa, por meio da contagem do número de colônias, o que o torna o mais adequado para a monitoramento do tratamento.
O atual padrão-ouro para diagnóstico da TB deixou de ser a cultura do Mycobacterium tuberculosis em meios sólidos como o ágar sangue, desde o surgimento dos testes de amplificação de DNA devido à praticidade de desenvolvimento desta nova tecnologia capaz de detectar o bacilo mesmo em amostras biológicas de indivíduos não bacilíferos.
Os testes de amplificação de ácidos nucleicos (TAAN) representam uma excelente opção diagnóstica que pode fornecer ao clínico um resultado mais rápido, preciso e barato. Os TAAN, dos quais, o mais comumente usado é a PCR (Polymerase Chain Reaction) são testes de detecção rápida, que permitem uma resposta em 24 a 48 horas, mas os resultados são satisfatórios somente nas amostras biológicas de indivíduos bacilíferos.
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