A maioria das convulsões em cães e gatos é tônico-clônica, uma convulsão motora generalizada em que o animal apresenta uma atividade intensa dos músculos extensores (clônus), cai em decúbito e lateral e então apresenta períodos de relaxamento alternados (tônus).

Convulsões motoras focais são mais frequentes que as generalizadas, e são caracterizadas por sinais assimétricos ou por alterações comportamentais chamadas de convulsões psicomotoras.

As convulsões produzidas por epilepsia verdadeira tendem a recorrer em intervalos regulares, mas vão diminuindo de frequência e intensidade à medida que o animal envelhece.

Como toda convulsão produz lesões no córtex cerebral, devido à atividade elétrica desordenada, todo paciente com convulsão deve ser colocado em terapia anticonvulsivante.

Epilepsia idiopática é a principal causa de convulsões no cão, caracterizada por episódios repetidos de convulsões sem nenhuma causa aparente, e sem alterações neurológicas perceptíveis entre os períodos ictais.