O positivismo, corrente filosófica que se propôs a descrever a ciência no século XIX, teve um profundo impacto no estudo da criminologia. Suas principais influências podem ser verificadas em autores como Lombroso, Ferri e Garófalo. Sobre esses, podemos dizer que:

Lombroso advogava a ideia de um criminoso nato e uma parte dos indivíduos já nascia com uma disfunção patológica que o levaria ao crime;

Ferri era um crítico do positivismo e do individualismo burguês, defendendo a todo custo os sistemas penais alternativos;

Garófalo dizia que o crime era algo natural na sociedade, não tendo, portanto, nada de nocivo na sua constituição;

Sendo o positivismo uma corrente de pensamento definitiva (encerrada em bases científicas), os três autores diziam que o criminoso era sempre recuperável.