O ethos profissional conservador do assistente social estava relacionado à moralização da mulher, influenciando-a na constituição do matrimônio e na vida no lar.

O ethos profissional serve à moral de uma época, atendendo a uma determinada sociedade, refletindo, no caso dos assistentes sociais, nos anos 1930, uma prática ligada a questões ético-políticas.

O ethos conservador atende aos interesses burgueses, por meio de ações que visam minimizar os "desajustes sociais" causados pela chamada questão social, mediante a moralização dos indivíduos.

A atuação profissional do assistente social, no período de 1980 a 1990, foi marcada pelo ethos conservador da profissão, que atendia aos interesses da Igreja e da classe dominante, prezando pela prática moralista.

Ocorre uma certa confusão entre moral e ética no início da formação profissional do assistente social, refletindo uma prática de repúdio à questão social.