Dentre as recomendações gerais para a abordagem de pacientes com transtornos somatoformes, pode-se afirmar que:
O médico deve mostrar curiosidade e interesse pelas queixas do paciente e validar seu sofrimento; no entanto, atribuições psicogênicas aos sinais e sintomas devem ser estabelecidas já na primeira consulta de forma bastante incisiva, auxiliando no tratamento.
O transtorno deve ser tratado como uma doença crônica, com foco na função ao invés da cura dos sintomas. Deve-se esperar uma mudança gradual, com períodos de melhora e recidiva.
Procedimentos diagnósticos e terapêuticos invasivos devem sempre ser realizados, mesmo baseados em queixas subjetivas, pois auxiliarão a provar que não existem causas orgânicas evidentes.
As consultas devem ser breves e regulares, no entanto, se for necessário, o paciente deverá ser orientado a buscar atendimento de urgência e emergência sempre que se sentir desconfortável e ansioso.
As questões psicossociais devem prevalecer sobre as questões biomédicas. A colocação da situação desta forma ajuda o paciente com transtorno somatoforme a reconhecer sua situação (insight) e modificar suas atitudes.
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