Sobre os aspectos farmacocinéticos da Morfina podemos afirmar que:
Um baixo percentual da forma ligada no sangue (35%) implicará em uma grande quantidade livre e assim em um menor volume de distribuição e menor meia-vida;
Um percentual de ligação a proteínas plasmáticas de 35% significa que deslocamentos por interação com fármacos de alta ligação não geram efeitos tóxicos;
Considerando que a Morfina apresenta recirculação entero-hepática, o uso concomitante de eritromicina pode alterar a microbiota intestinal podendo levar a acúmulo e níveis plasmáticos baixos e ineficazes;
A conjugação da Morfina com ácido glicurônico (Fase II do metabolismo) irá torná-la menos inativa e com maior hidrossolubilidade/polaridade sendo assim mais rapidamente excretada nas fezes e urina com menor reabsorção facilitando a sua depuração;
A Rifampicina pode acelerar o metabolismo de fase I da Morfina tornando-a menos ativa enquanto que a alcalinização da urina reduz sua depuração e assim ambos podem potencializar seus efeitos tóxicos.
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