A digoxina e a digitoxina são os principais representantes da classe dos glicosídeos cardiotônicos. Muito presente na terapêutica cardiovascular, estes fármacos necessitam de alguns cuidados no momento da sua prescrição, dentre eles destaca-se:
A possibilidade de uma interação de ordem química com a furosemida o que justifica seu uso apenas em ambiente hospitalar.
A curta janela terapêutica, o que justifica a constante revisão da posologia da medicação em função da resposta.
A sua contraindicação como fármaco para o tratamento do choque cardiogênico, especialmente quando acompanhado de edema pulmonar.
O uso apenas para suporte em curto prazo da circulação em falência a nível hospitalar.
O monitoramento do paciente por um período de até 72h após a administração da dose, tendo em vista a possibilidade da ocorrência de arritmias de rebote.
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