Após quanto tempo de bolsa rota devemos administrar antibioticoprofilaxia da GBS?
INCORRETA. Múltiplas cesarianas (maior ou igual a duas) constituem contraindicação para indução do parto, visto que há risco aumentado para rotura uterina.
INCORRETA. Não há indicação de conduta expectante em roturas prematuras de membranas ovulares após 34 semanas. Nesses casos, deve-se proceder a interrupção da gestação, tendo em vista que os riscos relacionados à prematuridade nessa idade gestacional já são mais baixos e não superam os riscos infecciosos associados à rotura da bolsa.
CORRETA. Questão de Amniorrexe prematura. Paciente de 35 anos com idade gestacional de 38 semanas, evolui com ruptura prematura das membranas ovulares (RPMO). O detalhe é que a questão nos traz que ela já tem antecedentes de três cesarianas prévias, o que aumenta o risco de rotura uterina em um parto vaginal, contraindicando a indução do parto, como comentado na alternativa A. Além disso, apesar da banca não referir o tempo de bolsa rota, a paciente tem uma pesquisa de GBS positiva com 36 semanas, o que também indica a antibioticoprofilaxia intraparto, pois embora seja cesariana, as membranas ovulares estão rotas, o que aumenta o risco de sepse neonatal por GBS (somente a “cesariana eletiva” – fora de trabalho de parto e com bolsa íntegra – dispensaria a profilaxia).
INCORRETA. Como comentado na alternativa C, um resultado de cultura (seja swab vaginal/anal ou urocultura) positiva para GBS em qualquer momento da gestação já é indicação de antibioticoprofilaxia para GBS, independentemente de outros fatores de risco.
Ainda não há comentários para esta questão.
Seja o primeiro a comentar!