A educação médica vem se modificando rapidamente, incorporando tecnologias, estimulando o aprendizado individual e o trabalho em equipe, de forma a promover cada vez mais o ensino individualizado e interpessoal. Nas faculdades de medicina, nos últimos 18 meses de curso, a presença física de estudantes no ambiente hospitalar, em modelos de internato, faz com que as imersões tragam experiência clínica relevantes para os futuros profissionais da saúde. No entanto, o distanciamento social que se impõe, enquanto esperamos um remédio efetivo ou uma vacina para enfrentar a Covid-19, já está mudando a configuração do ensino médico.
São ideias pertinentes à articulista e encontram respaldo no texto as seguintes afirmativas:
- As circunstâncias anteriores à Covid 19 e as atuais do cenário mundial exigem uma configuração diferenciada do modelo tradicional no ensino de medicina.
- O internato, espaço de consolidação de aprendizagem, mantém-se obrigatório, apesar da Covid 19.
- A falta de interação efetiva, dentro das faculdades, entre preceptores e discentes pode comprometer a eficácia do ensino, assim como também a eficiência do futuro profissional.
- Diferentes de seus colegas que formaram anteriormente, os futuros médicos do momento apresentam mais demandas em experiências hospitalares e menos conhecimento em situações de riscos.
- A ausência de condições adequadas nos hospitais-escolas não invalida a presença de alunos de medicina que desejam aprender, pelo contrário, possibilita novas aprendizagens.
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