Os processos de urbanização e de industrialização ficaram restritos a algumas cidades e/ou regiões brasileiras, não sendo um fenômeno identificado, por exemplo, em regiões como o centro-oeste e o sertão nordestino.

A indústria brasileira teve início com a chamada indústria de substituição de importações (ou indústria rápida), como a produção de alimentos e vestuário.

A chamada modernização capitalista se materializou no Brasil por meio da chegada, por exemplo, das ferrovias, do telégrafo, da energia elétrica, da popularização de bens de consumo industrializados, de novos estilos arquitetônicos e das salas de cinema.

A presença de imigrantes europeus em grande quantidade no país favoreceu ao desenvolvimento de atividades industriais no Brasil, uma vez que muitos desses imigrantes passaram a desenvolver aqui as mesmas práticas que exerciam nos seus respectivos países de origem.

Saídos da condição de escravos no final do século XIX, os negros foram rapidamente incorporados nas atividades produtivas nascentes ligadas à indústria e se constituíram na base da chamada classe operária brasileira.