Juventude é, hoje, uma palavra mágica: consideramo-lhe um talismã, nela atribuímos o condão de uma chave que abre todas as portas.

Quanto ao passado, deixar-lhe em paz, pois se os dias não voltam não há como interferir-lhes.

Se há dias bons na juventude, não os queiramos emprestar um valor absoluto, pois a eles se alternaram dias infelizes.

Quanto aos jovens, poupemo-los de aconselhamentos a que não podem ou não sabem dar ouvidos.

Se é para mim escolher entre o tumulto do jovem e a serenidade do velho, prefiro esta a aquele.