Muitas foram as mudanças depois do advento da lei que modificou a estrutura de funcionamento do setor, notadamente quanto à operação da superestrutura, que, a partir de então, tornou-se, além de mais produtiva, majoritariamente exercida pelo setor privado. Situação atual: próxima ou acima do limite de capacidade.

Trata-se de prestação de serviço público essencial e envolve parte importante da cadeia da economia de exportação. Depois da entrada do setor privado na operação do sistema, a expansão da taxa de investimento no segmento superou significativamente o crescimento do PIB, atestando o resultado positivo do processo de concessão, ainda que sejam necessárias muitas melhorias nesse setor.

O seu potencial nacional é pouco explorado e sua utilização concentra-se na Região Norte, onde desempenha papel crucial na capilaridade do sistema de transportes. Um dos principais entraves ao seu desenvolvimento é a frágil estrutura institucional e de gestão.

Esse transporte ainda está longe de atingir seu potencial, haja vista a extensão da costa litorânea do país e as condições potencialmente mais econômicas do modal aquaviário. Alguns aspectos são fundamentais para o desenvolvimento mais entre elas, na carga geral, destaca-se o aumento da frequência dos navios nos portos, o que requer maior número de embarcações dedicadas, de porte não muito elevado, e operação logística integrada, com a disponibilização de serviço porta a porta nos mesmos moldes do que é oferecido pelo modal rodoviário.