Questão de Psicologia Hospitalar

É uma sexta-feira, véspera de carnaval, e Júnia traz seu filho, Tomás, de 6 anos, ao pronto atendimento devido a quadro de dor de garganta iniciada há 1 dia. A criança apresenta-se afebril, sem linfonodos palpáveis, sem exsudato em amígdalas e presença de tosse. Pela avaliação dos critérios de Centor, o médico assistente avalia que se trata de uma faringite viral e orienta Júnia a tratar Tomás com sintomáticos e levá-lo à Unidade Básica de Saúde em caso de ausência de melhora em 3 dias. Júnia insiste na prescrição de antibiótico, lembrando que, na última vez que Tomás teve o mesmo sintoma, a melhora só ocorreu após início do uso de amoxicilina. Nessa situação, o médico assistente

A
deve prescrever o antibiótico, já que o paciente tem autonomia para escolher seu tratamento independentemente da avaliação clínica.
B
deve prescrever o antibiótico, já que o retorno para uma reavaliação na Unidade Básica de Saúde será inviável durante o feriado de Carnaval.
C
pode considerar a prescrição antecipada de antibiótico, compartilhando a decisão de acordo com os valores e crenças das pessoas.
D
não deve prescrever o antibiótico, já que o quadro é comprovadamente viral e seu uso serviria apenas para aumento da resistência bacteriana.
E
não deve prescrever o antibiótico, já que o médico tem autonomia para escolher o tratamento independentemente da opinião do paciente.

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