Geralmente praticada pelos responsáveis pela criança, a agressão relacional envolve chantagens ou comportamentos que levam a criança a sofrer prejuízos financeiros. Ocorre, por exemplo, quando a mãe faz uso da pensão alimentícia da criança em benefício próprio como forma de castigo sem justificativa plausível. Também envolve ameaças a retirar apoio financeiro.

É a agressão que pretende intimidar a vítima. Assim, o agressor apresenta comportamentos que atemorizam a vítima, como perseguição, observação ininterrupta, questionamentos frequentes, atitudes de controle, ameaças, críticas etc.

Trata-se de uma agressão social ou emocional, e pode incluir o agressor (outro par) que está mentindo ou criando rumores sobre a vítima. Ainda que a agressão relacional possa ser praticada tanto por homens quanto por mulheres, pesquisas indicam que ocorre preponderantemente em meninas em idade escolar.

Comportamentos em que o agressor força a vítima a realizar atos sexuais, sem o consentimento. Por vezes, a agressão consiste em obrigar a ter relações sexuais, mas, também é considerada agressão relacional, quando o agressor faz pressão para a criança iniciar a vida sexual, ou quando ele instiga a criança a ter relações com outras pessoas.