INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera: A ficção embaralhou-se a tal ponto com a realidade que cada um “escolhe a sua verdade”, interpretando que, ao escolher a sua verdade, a autora se posiciona contra a literatura/ficção que contém mentiras.

CORRETA. A autora defende a tese de que o conhecimento sobre o que é ficção ajuda no reconhecimento das mentiras, conforme se lê em “é bom que conheçamos melhor o que é a ficção e para que ela serve”. A partir disso, a autora utiliza como argumento a fala de um especialista (“Segundo um outro escritor, Salman Rushdie”) em que é explicada a dife-rença entre ficção (“O propósito da literatura é revelar verdades.) e mentira (Já o propósito da mentira é o de obscurecer a verdade”). Sendo assim, ao adquirir o conhecimento entre ficção/literatura e mentira, é possível combater as mentiras.

INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera “se deixe claro que mentira tem de ser reconhecida”, inter-pretando que, para ser reconhecida, uma mentira deve ser investigada (apurada) e publicada para que todos saibam e reconheçam que se trata de uma mentira.

INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera “Então, talvez exista um pequeno papel que a ficção pode exercer nesses tempos”, relacionando o termo “talvez” com o ato de titubear da autora diante da explicação dada. Entretanto, a fala é do especialista e não da autora. Além disso, o aluno considera que a diferença é frágil porque associa esse adjetivo aos termos “um pequeno papel” da ficção.

INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera que a autora tem como objetivo tratar de modos de identi-ficar e separar verdades de mentiras, porém ela trata mais da importância desse procedimento e da forma como ele está conectado com certa noção de ficcionalidade.