Podemos afirmar que as publicações do linguista americano William Stokoe, a partir da década de 60 (1960), marcaram profundamente a perspectiva sobre o sujeito surdo, uma vez que:
comprovavam que a língua de sinais possuía uma complexa estrutura interior, mesmo sendo falha em alguns aspectos morfológicos e sintáticos.
demonstravam que a língua americana de sinais (ASL) possui uma gramática simplificada e que ao ser comparada as línguas orais não poderia assumir o status de língua, uma vez que está relacionada apenas com conceitos concretos.
comprovavam que a língua de sinais, apesar de não atender a todos os critérios linguísticos de uma língua genuína, no léxico, na sintaxe e na capacidade de gerar uma quantidade infinita de sentenças, poderia ser usada para a comunicação plena das pessoas surdas entre si e entre estas e as demais pessoas da sociedade.
ratificavam veementemente o que propunha a abordagem oralista no processo de educação de surdos, baseando-se, nesse momento, na cientificidade.
demonstravam que a língua americana de sinais (ASL) era uma língua com todas as características das línguas orais e isso se estendia às demais línguas de sinais, pois que elas atendem a todos os critérios linguísticos de uma língua genuína.
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