Na pesquisa qualitativa, a preocupação do pesquisador não é com a quantidade de indivíduos, mas com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização, de uma instituição, de uma trajetória etc. O reconhecimento da especificidade das ciências sociais conduz à elaboração de um método que permita o tratamento da subjetividade e da singularidade dos fenômenos sociais. Com esses pressupostos básicos, a representatividade dos dados na pesquisa qualitativa em ciências sociais está relacionada à sua capacidade de possibilitar a compreensão do significado e a “descrição densa” dos fenômenos estudados em seus contextos, e não à sua expressividade numérica. A quantidade é, então, substituída pela intensidade, pela imersão profunda — por meio.
Permitindo que o pesquisador se limite apenas a entrevistas, sem a necessidade de utilizar outras fontes de dados.
Limitando o alcance dos dados coletados a uma única ocasião ou situação específica.
Permitindo que o pesquisador tenha maior confiança em seus dados e conclusões, ao fazer um cruzamento entre os resultados obtidos de diferentes métodos.
Impedindo que o pesquisador colete dados estatísticos e fontes documentais.
Dificultando a aplicação de questionários e entrevistas repetidas.
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