Qual dos seguintes trechos de Alberto Caeiro é oposto ao seu discurso habitual?
O que nós vemos das coisas são as coisas. Por que veríamos nós uma coisa se houvesse outra? Por que é que ver e ouvir seriam iludirmo-nos Se ver e ouvir são ver e ouvir?
E os meus pensamentos são todos sensações. Penso com os olhos e com os ouvidos E com as mãos e os pés E com o nariz e a boca.
O que é preciso é ser-se natural e calmo Na felicidade ou na infelicidade, Sentir como quem olha, Pensar como quem anda.
Porque tudo é como é e assim é que é, E eu aceito, e nem agradeço, Para não parecer que penso nisso...
No meu prato que mistura de Natureza! As minhas irmãs as plantas, As companheiras das fontes, as santas A quem ninguém reza...
Ainda não há comentários para esta questão.
Seja o primeiro a comentar!