As contradições, amplas e profundas, do processo histórico das Minas Gerais, acabaram gerando relações que podem ser entendidas através dos antagonismos: colonizador/colonizado; dominador/dominado; confidente/inconfidente; opressão fiscal/reação libertadora. Nesse contexto, a Coroa Portuguesa, em seu próprio benefício, desenvolveu uma ação 'educativa' compreendendo:
o estabelecimento de condições adequadas ao controle democrático da máquina administrativa.
a realização de programas intensivos de prevenção dos súditos contra os abusos das autoridades.
o indulto por dívida fiscal e o estímulo à traição e à delação entre os súditos.
o arquivamento do inquérito e queima dos autos contra os inconfidentes.
a promulgação de um novo regime fiscal que acabava com a prática da sonegação.
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