INCORRETA. A referência a Deus no poema demonstra um apego do eu lírico à religiosidade, que o ajuda a refletir sobre a morte do filho. Para isso, ele utiliza palavras, como “Pomba” e “Astro”, para construir imagens metafóricas do filho enquanto era vivo. Logo, não idealiza os cenários naturais, mas faz referência a alguns elementos para comparar implicitamente a seu filho.

INCORRETA. O “Cântico do Calvário” é uma elegia, poema em que se homenageia um morto, para o filho do próprio poeta. Portanto, o texto não se refere à mulher amada nem ao ideal de beleza dela.

INCORRETA. Diferentemente da terceira geração romântica, que tem a manifestação das mazelas sociais como uma das principais características, na segunda geração romântica, Ultrarromantismo, o exagerado arrebatamento sentimental e a busca da morte são temáticas recorrentes. Portanto, nesse momento ainda não havia essa preocupação com a retratação crítica à elite brasileira.

CORRETA. No poema de homenagem à morte de seu filho, o poeta menciona, metaforicamente, a fatalidade à qual a criança foi acometida: “Pomba — varou-te a flecha do destino!”. Depois, tenta se conformar com a morte do filho por meio da esperança de reencontrá-lo após a morte, como nos últimos versos do poema, que prefiguram esse momento: “Brilha e fulgura! Quando a morte fria, / Sobre mim sacudir o pó das asas, / Escada de Jacó serão teus raios / Por onde asinha subirá minh’alma”. Assim, a morte, para o eu lírico, é uma salvação de seu sofrimento terrestre.

INCORRETA. Após a morte do filho, o eu lírico descreve sua tristeza e melancolia diante do fato. Assim, a expectativa dele é de também morrer, para, então, reencontrar seu filho. Logo, não há expectativa em viver bem na terra após esse acontecimento, mas sim de também morrer para encontrar seu ente querido.