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A perspectiva pré-formacionista entende que o desenvolvimento é definido pelas características do ambiente, sendo os genes com pouca interferência no curso do desenvolvimento. Pelos aspectos ambientais, a criança recebe um “pacote” com todas as informações necessárias para suprir as suas demandas da vida adulta.
A perspectiva pré-determinista, já considera que tanto aspectos genéticos quanto aspectos ambientais estão presentes no desenvolvimento humano, porém se observa uma hierarquia: enquanto os aspectos genéticos são considerados essenciais, o ambiente pode exercer alguma influência. Nessa perspectiva, os aspectos genéticos são responsáveis pela direção e sequência e os aspectos ambientais influenciam a velocidade do desenvolvimento.
A perspectiva da recapitulação, segundo a qual a série de mudanças - ordenadas e previsíveis - observada no desenvolvimento é reflexo das mudanças progressivas no passado filogenético do embrião, que durante seu desenvolvimento percorre de forma abreviada todas as mudanças evolucionárias pelas quais seus ancestrais passaram.
Na perspectiva dinâmica, Connolly (1986) propõe o rompimento da dicotomia existente entre a influência dos aspectos genéticos e a dos aspectos ambientais, visto que não há como dar maior valor a apenas um - ou estabelecer uma hierarquia - porque o desenvolvimento humano resulta de ambos - os eventos externos e os programas genéticos estão unidos em um processo comum.
A perspectiva ambientalista, em contraponto à pré-formacionista, entende que o aspecto ambiental é responsável pelo estado final de desenvolvimento e que os aspectos genéticos em nada contribuem para esse processo. Ao nascer, a criança é considerada uma tábula rasa, que nada traz consigo. O processo de desenvolvimento irá esculpir na “madeira lisa” o adulto que esta criança se tornará.
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