Quando se mede o déficit público com base na execução orçamentária das entidades que o geram, isto é, diretamente das receitas e despesas, usa-se o critério “acima da linha”. Nesse critério de cálculo, são explicitados os principais fluxos de receita e despesas. As estatísticas fiscais desagregadas, que apresentam as variáveis de receita e despesa, são chamadas “acima da linha”. O item A é falso, pois esse conceito se refere ao critério “acima da linha”. O item B é falso, pois esse conceito se refere ao critério “abaixo da linha”. O item C é verdadeiro, pois trata-se do conceito de superávit nominal, sendo igual ao resultado operacional mais a correção monetária e cambial. O item D é falso, pois trata-se do conceito de resultado fiscal primário (ou, simplesmente, resultado primário). O item E é verdadeiro e, como exemplo, temos que a geração de resultados primários permite não apenas controlar a trajetória crescente da dívida pública, mas principalmente resulta em sua redução gradual, como proporção do PIB, sinalizando um compromisso com a estabilidade econômica. O resultado primário exclui do cálculo os gastos com juros da dívida pública. O termo resultado primário é mais conhecido no Brasil devido à expressiva parcela do PIB, que sistematicamente deve ser reservada para o pagamento de tais juros da dívida pública. No passado, o Brasil contraiu grandes empréstimos a organismos internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), e uma das exigências do FMI era atingir metas positivas de resultado primário. O problema é que, para isso, o país deveria reduzir suas despesas, o que era feito principalmente através da redução dos níveis de investimento.
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