É contrária à perspectiva dos Estudos Culturais, uma vez que considera que a produção decorrente dos meios de comunicação não se traduz como cultura.

Aceita a perspectiva de que os meios de comunicação, onipotentes, ignoram a realidade de quem consome, assim como os conflitos, as contradições e transformação do meio social.

Considera que os meios não tornam o receptor um sujeito passivo. A relação entre produtores e consumidores é resultado de uma intensa troca de experiências e intenções, que influenciam as produções e a própria recepção, numa ação de interação que permeia todo o processo.

Baseia-se na lógica da Teoria Crítica, formulada pelos integrantes da Escola de Frankfurt, que considera as produções culturais decorrentes dos meios de comunicação sempre baseadas na lógica do consumo e como tentativas de dominação do sujeito.

A relação entre esses dois campos (produtores e consumidores) é sempre determinada pelo domínio de quem produz e pela passividade de quem consome.