A avaliação que impede a expressão de determinadas vozes, é uma prática de exclusão na medida em que vai selecionando o que pode e deve ser aceito na escola. Dessa forma pode-se afirmar que:
Percebemos que não há a menor possibilidade da construção de práticas menos excludentes na escola, e nem conseguimos vislumbrar um movimento neste sentido.
A avaliação atualmente não funciona como instrumento de controle e de limitação das atuações de alunos e professores no contexto escolar.
A análise da prática pedagógica mostra que a avaliação como prática construída a partir da classificação das respostas dos alunos em erros ou acertos impede que o processo ensino/aprendizagem incorpore a riqueza presente nas respostas escolares.
A avaliação não tem a função de reconstrução do processo de avaliação como parte de um movimento articulado pelo compromisso com o desenvolvimento da prática pedagógica.
A exclusão é uma situação frequente hoje nas escolas, não havendo porque se preocupar uma vez que tal fato é considerado parte estrutural da escola brasileira.
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