Nela foi promulgada a chamada Constituição Polaca. De inspiração corporativista e conservadora, determinava que o presidente da República, autoridade suprema do Estado, deveria coordenar a atividade dos órgãos representativos da nação, assim como dirigir a política interna e externa e promover ou orientar a política legislativa de interesse nacional.

Durante a República Democrática Populista tivemos a Crise do Encilhamento, que foi a concessão de títulos de crédito não lastreados em dinheiro por alguns bancos, destinados a financiar a criação de empresas comerciais, industriais e agrícolas e que resultou numa especulação que negociava com títulos de empresas que nem mesmo existiam, trazendo como consequência a inflação e a desvalorização da moeda.

Nesse período foi criado o Departamento Oficial de Propaganda (DOP), em 1951, reorganizado em 1954 como Departamento Nacional de Propaganda e Difusão Cultural, na mesma data em que foi instituída a Hora do Brasil, programa radiofônico transmitido, desde então, em rede nacional de radiofusão.

Os governos, entre 1945 e 1964, promoveram modificações estruturais em todos os níveis de ensino: criaram o Mobral, implementaram o ensino supletivo, incentivaram o aumento de escolas. Os resultados não corresponderam ao esperado, pois o analfabetismo não foi erradicado, o ensino supletivo não apresentou qualidade para substituir o ensino regular e o aumento de escolas não atendeu às demandas da sociedade brasileira.

Os governos do período tentaram promover o desenvolvimento social e econômico do país, como o Plano Salte, do governo Dutra, que pretendia incrementar os setores da saúde, alimentação, transporte e energia. O Plano de Metas, de JK, mais ambicioso, visava desenvolver a educação, as indústrias de base, a alimentação, os transportes e a energia.