A coexistência de diferentes regimes previdenciários, como o RGPS e os RPPS, promove uma maior equidade entre os trabalhadores, uma vez que todos os regimes seguem as mesmas regras de contribuição e cálculo de benefícios.

A presença de regimes previdenciários distintos para servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada resulta em disparidades significativas nos valores dos benefícios, o que pode aumentar as pressões fiscais sobre o orçamento público e comprometer a sustentabilidade financeira do sistema previdenciário.

A separação clara entre o Regime Geral de Previdência Social e o Regime de Previdência Complementar assegura que os trabalhadores da iniciativa privada não precisem contribuir para mais de um regime, evitando sobrecarga financeira e garantindo um sistema previdenciário mais simples e eficiente.

A existência de um Regime Próprio de Previdência para servidores públicos impede que esses trabalhadores tenham acesso a regimes complementares, limitando suas opções de planejamento de aposentadoria e reduzindo a eficiência do sistema previdenciário.

A unificação dos regimes previdenciários no Brasil, mantendo apenas um regime geral para todos os trabalhadores, seria a única forma de garantir a sustentabilidade financeira e a equidade no sistema previdenciário, sem a necessidade de reformas periódicas.