Com a Plataforma de FRS, a magnitude da força externa será medida sempre de forma dinâmica, assim, toda variação de força para mais ou para menos no movimento é registrada em forma de gráfico. O gráfico da componente vertical da FRS da corrida pode ser visto a seguir. Ao analisar este gráfico é possível fazer as seguintes considerações:

• I. O valor de Fy1 na corrida é obtido quando o calcanhar entra em contato com o solo para iniciar a fase de apoio. Na corrida o valor de Fy1 varia entre 2,5 a 4,0 vezes o peso corporal (PC) do corredor e varia em acordo com a velocidade do movimento.
• II. A análise do tempo para alcançar Fy1 (▲tFy1) na curva da componente vertical da FRS também é de grande importância para entender o controle de carga produzido pelo corpo no movimento. Este tempo reflete a eficiência do corpo para amortecer o choque mecânico ou impacto no início da fase de apoio da corrida.
• III. O gradiente de crescimento (CG) é conseguido pela razão entre o valor de Fy1 e o valor de ▲tFy1 e representa a inclinação do primeiro pico da componente vertical da FRS. Se a linha desta curva estiver mais vertical, o controle do choque mecânico tende a ser ineficiente, porque o valor de Fy1 é elevado e o valor de ▲tFy1 é pequeno, ou seja, impacto alto em curto período de tempo de aplicação sobre o corpo.
• IV. O segundo pico de força da componente vertical da FRS (Fy2) mostra se a propulsão do corpo na corrida foi ou não eficiente. Fy2 aparece quando o corredor empurra o solo para usar essa força de ação e reação para propulsionar o corpo para frente e garantir a velocidade da corrida. Os valores variam de acordo com a velocidade de movimento adotada pelo corredor.