Uma multinacional, com base operacional há muitos anos no Brasil e líder de mercado, se instalou desde sua implantação em um bairro da periferia de uma região metropolitana. Devido ao crescimento da população nestes anos, seu entorno foi ocupado por pessoas de baixa renda e em situação de vulnerabilidade social. A partir de um determinado momento, os colaboradores começaram a reclamar com seus chefes do alto índice de assaltos nos horários de almoço e nos turnos de entrada e saída. Esta situação foi veiculada em importantes veículos de comunicação. Sobre este considere:

I. A empresa pode investir em uma política de responsabilidade social na comunidade, oferecendo cursos de capacitação e com a construção de centros comunitários para práticas esportivas e culturais e reformas de espaços públicos para implantação de parques e brinquedos, contando com a participação dos colaboradores e da comunidade.
II. Este investimento social deve gerar uma imagem positiva nos diversos stakeholders: nos colaboradores, que passariam a ter outra imagem da empresa; na comunidade, que passaria a considerar a empresa como parceira; no poder público que, ao se beneficiar dos investimentos, poderia auxiliar a empresa em eventos e somaria esforços para tentar diminuir os índices de vulnerabilidade social e de criminalidade; e, finalmente, nos consumidores finais que estariam adquirindo produtos com um selo de cidadania.