A educação brasileira sofre e sofrerá nos próximos anos o assédio dos reformadores empresariais. Para eles, a educação é um subsistema do aparato produtivo e nisso se resume. Para os educadores profissionais, porém, formar para trabalho é apenas parte das tarefas educacionais. E aí está uma divergência central. Para os reformadores empresariais, os objetivos da educação se resumem em uma "matriz de referência" para se elaborar um teste que mede habilidades ou competências básicas via de regra limitadas a português, matemática e ciências. Para os educadores profissionais, os objetivos da educação não se limitam a isso e devem apontar para um projeto educacional que o país deve oferecer a juventude. Isso implica em pensar o em toda a sua capacidade de desenvolvimento formativo, ou seja, sua capacidade de sentir, pensar, criar, desenvolver-se física e mentalmente incluído aí o português, a matemática e as ciências. Para os reformadores empresariais, no entanto, isso é objetivo - ou seja, não atende aos interesses imediatos da porta da fábrica.. (Caros Amigos-Luiz Carlos de Freitas). Para Freitas a escola é disputada por dois grupos: de um lado, reformadores empresariais e, do outro, os educadores profissionais. Dessa forma está de acordo o projeto educacional dos reformadores empresariais:

1. A formação plena e integral dos alunos.
2. Formação única para todos os segmentos sociais.
3. Formação de todas as capacidades de desenvolvimento dos jovens.
4. Preparação para o mercado de trabalho, pois a escola é vista como um subsistema do aparato produtivo.
5. Preparação para o trabalho manual e intelectual.

Assinale a alternativa correta: