Enquanto na década de 1970 eram necessários três insumos energéticos (petróleo, lenha e energia hidráulica) para se alcançarem dois terços do consumo de energia, no final da primeira década dos anos 2000, devido às reservas do Pré-sal, a participação dos derivados de petróleo, sozinha, alcançou mais de 80% do consumo de energia no país.

O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) enfatiza o apoio governamental ao uso de fontes energéticas renováveis com destaque para a energia nuclear e o uso da lenha e carvão vegetal.

Uma das razões para a perda de participação dos derivados de petróleo na matriz energética brasileira, ao longo do período 1998-2008, foi o aumento do preço internacional do petróleo, abaixo do aumento do preço das demais commodities, o que desestimulou a produção nacional.

A matriz de geração de energia elétrica no Brasil tem atualmente uma grande concentração na fonte hídrica (cerca de 70%), denotando a necessidade de diversificação da matriz, no sentido de mitigar os riscos inerentes a essa fonte energética.

Com base na experiência entre 1990 e 2010, pode-se calcular uma elasticidade de renda do consumo de energia elétrica (todas as categorias) pouco acima de 2, o que caracteriza o bem energia elétrica como um bem bastante elástico à renda, no caso brasileiro.