Nenhuma operação produtiva é indiferente a falhas, mas para algumas é imperativo que não aconteçam: aviões em voo ou fornecimento de eletricidade para hospitais, por exemplo. A confiabilidade não é somente desejável, mas muitas vezes crucial e pode se transformar em uma grande vantagem competitiva (por exemplo, o aumento do consumo dos produtos japoneses – carros e eletrônicos – em função de sua reputação de alta confiabilidade). Todavia, por mais que se previnam, as falhas acontecem e em tais instantes devem existir políticas que ajudem a recuperação pós-falha. Aceitar que falhas podem ocorrer não significa, portanto, ignorá-las ou que não se possa ou não se deva minimizá-las. Além disso, nem todas as falhas são igualmente sérias: um violinista em uma orquestra tem pouca possibilidade de ver seu erro em uma nota vir a ser percebido, mas se estiver executando um solo, o erro pode estragar toda a execução. As organizações precisam, assim, discriminar as diferentes falhas, dando o máximo de atenção para aquelas consideradas críticas. Para tanto, faz-se necessário entender por que as coisas falham e como medir o impacto delas. As falhas na produção ocorrem por razões muito diferentes, que podem ser agrupadas como:
- Falhas que tem por origem a operação produtiva, porque todas as instalações têm probabilidade de quebrar, podendo ser uma avaria parcial.
- Falhas nas instalações, por ter um projeto global malfeito ou porque suas instalações (máquinas, equipamentos, edifícios) ou pessoas falharam.
- Falhas de pessoal, que podem ser denominadas de erros ou
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