Envolveram a disputa por vastos territórios, cujas soberanias eram teoricamente mantidas, mas que foram submetidos comercial, tarifária e financeiramente às potências capitalistas centrais.

Foram consequência, em grande medida, do alastramento da industrialização para outros países além da Inglaterra, o que gerou excedentes de produtos manufaturados e de capitais e a competição por mercados, novos campos de investimento e novas fontes de matérias-primas.

Resultaram na generalização da democracia política, que procura garantir a participação dos cidadãos na vida pública de cada nação, bem como propiciaram a difusão global dos valores capitalistas, especialmente dos ideais de civilização e progresso.

Na virada do século XIX para o seguinte, levaram a uma acirrada disputa entre as potências europeias, em especial, fenômeno denominado por diversos historiadores como a “corrida imperialista” e que acabou por se configurar em um dos fatores que levaram à eclosão da 1ª Guerra Mundial.

A Inglaterra, maior potência industrial da época, foi a principal beneficiária desse processo de expansão imperialista e neocolonial, chegando a ter o controle direto sobre um quarto da superfície do globo terrestre.