Na charge, sugerem-se, pelo menos, dois discursos, que são:
A
o da ingenuidade política da professora, que desconhece os saberes dos seus alunos além da sala de aula; e o da conscientização política do alunado na atualidade, cada vez mais crescente.
B
o pedagógico, encabeçado pela professora, cuja ação se limita meramente ao ensino dos aspectos gramaticais da língua portuguesa; e o do aluno, que transcende as questões gramaticais e incorpora uma crítica explícita à falta de credibilidade na visão que o cidadão comum tem da classe política na atualidade.
C
o do atraso do ensino brasileiro, metaforizado no discurso da professora; e o do avanço das novas tecnologias, suscitado, indiretamente, na fala do aluno.
D
o do atraso dos recursos pedagógicos utilizados em sala de aula, que tornam as aulas pouco atrativas; e o do elevado grau de conscientização política de nossos alunos brasileiros, sobretudo os da rede privada de ensino.
E
o da desnecessidade dos ensinamentos acerca das questões que envolvem a nossa língua materna; e o da necessidade urgente de se introduzir recursos pedagógicos cada vez mais atraentes e adequados aos novos tempos.
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