O aluno que assinala esta alternativa sabe que trabalhadores de diversas modalidades desejam estar em boas condições de trabalho. No entanto, isso não explica o que é solicitado pelo enunciado, ou seja, o motivo para que a transição entre trabalho manual e trabalho manufatureiro tenha sido gradual.

A

INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa imputa ao texto-base uma informação que dele não consta. A introdução das mulas como meio de transporte de carga não se deu com a descoberta do ouro. Na realidade, o transporte de mercadorias no lombo de mulas foi uma prática corrente desde o princípio da colonização do Brasil. A novidade trazida pela economia mineradora, tal como aponta o excerto, foi a exportação de mulas de uma região da colônia à outra – indício de uma incipiente integração do mercado interno colonial.

B

CORRETA. Conforme aponta o texto-base, a mineração trouxe em seu esteio uma primeira onda de integração do mercado interno colonial. Por pressão da Metrópole e pela própria natureza da agroexportação, o mercado interno fora basicamente inexistente no Brasil, porquanto sua principal atividade econômica consistira da produção e exportação do açúcar. A mineração, por outro lado, exigia maior articulação entre algumas atividades econômicas conduzidas em diferentes regiões da colônia – e, por isso, contribuíra para promover uma integração do mercado interno, ainda que muito incipiente.

C

INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confere à cidade de Sorocaba uma importância que não corresponde à descrição feita pelo texto-base. A afirmação de caráter superlativo de que Sorocaba tenha se tornado a cidade mais importante da região não encontra respaldo no texto. Segundo o excerto, a vila tornou-se uma importante paragem no circuito comercial que ligava São Paulo às Minas.

D

INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa faz uma afirmação demasiado assertiva, que não encontra respaldo no contexto histórico abordado. Muito embora a mineração tenha surgido, de fato, como uma alternativa econômica à produção açucareira do Nordeste – a qual se encontrava em crise –, não foi o ouro que acarretou sua derrocada, mas sim a competição com o açúcar holandês. Ademais, seria equivocado afirmar que a economia açucareira do Nordeste tivesse sido extinta. Apesar dos reveses que a acometeram, ela continuou a existir por séculos, tendo inclusive desfrutado certo ressurgimento em alguns momentos.

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