Questão de História do Brasil

Ao anunciar, em julho de 2009, que estava prestes a fechar um acordo para que os Estados Unidos (EUA) ampliassem a presença militar em bases no seu país, o presidente colombiano Álvaro Uribe desencadeou uma grande polêmica em toda a região. Os presidentes Hugo Chávez (Venezuela), Evo Morales (Bolívia) e Rafael Correa (Equador), de esquerda, criticaram duramente a medida, considerando-a uma interferência perigosa dos EUA que ameaçaria as nações latino-americanas. Até mesmo governantes de esquerda vistos como mais moderados, como o brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e a chilena Michelle Bachelet, solicitaram explicações para o fato. De outro lado, os principais aliados dos EUA, como o próprio Uribe e o presidente mexicano Felipe Calderón, defenderam a presença militar norte-americana. As relações diplomáticas entre os Estados Unidos e a América Latina variaram conforme o tempo e o espaço, dependendo da conjuntura internacional. Qual das alternativas abaixo representa corretamente uma formulação da política norte-americana em relação à América Latina?

A
formulação da Doutrina Monroe, quando os Estados Unidos se posicionaram a favor do Congresso de Viena e contrários à fragmentação política da América Latina, que agravaria as desigualdades sociais no continente latino-americano.
B
aplicação da teoria do foco revolucionário, defendida por Che Guevara, que, apoiada militarmente pela União Soviética, pretendia atacar, a partir de uma base cubana de mísseis, os Estados Unidos, consolidando a presença soviética no continente latino-americano.
C
pregação da “Revolução Bolivariana”, por Hugo Chávez, que propõe a militarização do Mercosul e uma aliança com o Bric, para a contenção militarista norte-americana e a superação das desigualdades sociais na América Latina espanhola.
D
formulação da política norte-americana de apoio aos regimes ditatoriais militares estabelecidos na América Latina, em consequência da crise do populismo, vistos pelos Estados Unidos como regimes de características esquerdizantes.
E
aplicação da política de nacionalização de empresas estrangeiras de Evo Morales, que também advoga o rompimento das relações diplomáticas com governos moderados, como o Brasil e o Chile, vistos como um entrave no desenvolvimento econômico latino-americano.

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