Na permanência do agente estressor, os animais entram em fase de adaptação ao estresse, a qual ocasiona a habituação do animal à presença do agente estressor. A fase de adaptação é caracterizada pela ativação contínua do eixo hipotalâmico-hipofisário-adrenal, liberando principalmente glicocorticoides, os quais exercem diversos efeitos sobre o metabolismo dos carboidratos, proteínas e lipídios.

A fase de alarme ocorre em segundos a minutos após o estímulo por agentes estressores, sendo caracterizada pela liberação de epinefrina e norepinefrina, causando a ativação dos receptores alfa e beta-adrenérgicos e desencadeando eventos orgânicos, como redução da frequência cardíaca, broncoconstrição e aumento das atividades de peristaltismo e das secreções digestivas.

A liberação de glicocorticoides aumenta de 6 a 10 vezes a gliconeogênese pelas células hepáticas, promovendo o anabolismo de proteínas, carboidratos e lipídios, bem como diminuindo a utilização de glicose pelas células do corpo.

A adrenocorticotropina (ACTH) é um hormônio polipeptídico produzido nos testículos e nos ovários e liberado em situações de estresse agudo. Nos machos, sua liberação provoca o aumento na produção de andrógenos, podendo promover atrofia testicular, enquanto nas fêmeas promove o aumento da secreção do hormônio luteinizante, podendo ocasionar aumento na fertilidade e produção de óvulos.

As deficiências nutricionais não exercem influência sobre o estado de estresse do animal, uma vez que o excesso ou a falta de nutrientes não apresenta relação com o metabolismo proteico e energético.