Na adolescência, existe a necessidade de intelectualizar e fantasiar, sendo essa uma das formas típicas do pensamento do adolescente. Sobre a intelectualização e fantasia, podemos afirmar: A necessidade que a realidade impõe de renunciar ao corpo, ao papel e aos pais da infância, assim como à bissexualidade que acompanha a identidade infantil, apresenta-se como uma vivência de fracasso ou de impotência frente à realidade externa. O fantasiar e o intelectualizar não servem como mecanismos defensivos frente a essas situações de perdas dolorosas, como a perda da infância. Durante a fase de fantasia e intelectualização, o adolescente tende a buscar atividades menos culturais. Ao fantasiar, o adolescente não consegue encarar a realidade de forma clara, por isso ele não pode fantasiar. O adolescente raramente recorre ao pensamento para compensar as perdas que ocorrem dentro de si mesmo e que não pode evitar.
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