CORRETA. A alternativa é correta, pois, conforme o texto destaca, o que sobrou de vestígios da memória indígena sobre a chegada dos europeus não são documentos históricos em papéis, mas cantos, danças e grafismos que não são normalmente considerados pelas pesquisas tradicionais. Logo, esses outros materiais devem ser reconhecidos em sua relevância para que se entenda a história indígena.

INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode ter considerado que um esforço de fazer uma história geral seja suficiente para contemplar a história indígena. Na realidade, se a história geral não considerar os elementos da memória dos próprios indígenas, continuará sendo uma produção insuficiente.

INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode ter considerado que o problema dos estudos sobre os indígenas é a falta de textos escritos por eles, e não o fato de que esse povo registrou sua história em outros suportes que não os escritos, como os povos ocidentais. Desse modo, a solução para melhorar esse campo de estudos não é aumentar a atenção sobre fontes escritas, mas ampliar os tipos de fontes estudados.

INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode ter considerado que basta recuperar ou dar mais ênfase aos documentos escritos que relatam as comunidades indígenas para preservar a cultura e a história desses povos. Mas isso significaria reforçar as narrativas que falam sobre os indígenas sob o olhar de outros, e não conhecer uma história produzida por eles próprios.

INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pode ter entendido que, como a tradição ocidental assentou um método histórico de busca pela verdade baseada em documentos escritos, usar outros tipos de fonte significaria, necessariamente, renunciar à procura pela verdade. No entanto, as metodologias se desenvolveram na direção de considerar diversos tipos de fontes como objetos de pesquisa válidos para a história, incluindo as fontes orais produzidas pelos indígenas, sem considerá-las como relativas.