Criou um novo código de leis, promovendo ampla reforma institucional, social e econômica. Na economia, além de incentivar a cultura de oliveiras e vinhas, bem como a exportação de azeite, atraindo muitos estrangeiros com a promessa de cidadania, obrigou os pais a ensinarem um ofício a seus filhos, sob pena de ficarem desobrigados a ampará-los na velhice.

Contribuíram para se pensar sobre as grandes questões humanas, a liberdade e o sentido de justiça. Como se faz a lei? A quem elas servem e para que servem? Foram mal vistos, provavelmente, porque ensinavam o que todos deveriam saber: o bem e o direito à liberdade.

Suas leis passaram a ser sinônimo de lei dura, o primeiro código ateniense introduziu importantes conceitos de direito penal, tais como: a diferença entre homicídio voluntário, involuntário e legítima defesa. Essas leis colocaram fim à solidariedade familiar e tornaram obrigatórios os recursos aos tribunais para os conflitos entre os clãs. Com o fim da solidariedade familiar, criou-se a base para uma solidariedade cívica.

Democratizou os mecanismos de participação política, segundo os quais cada cidadão, em algum momento de sua vida, seria governante. Dessa maneira, rompiam-se as barreiras entre governantes e governados e os cidadãos tornam-se “senhores de seu destino”.