INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa equivoca-se na medida em que, por mais que os não lugares impliquem não acontecimento de manifestações culturais dado o prevalecimento da transitoriedade dos indivíduos, o autor não apresenta uma postura de crítica e divergência em relação à ocorrência de manifestações culturais nos centros urbanos. No caso, o conceito limita-se à apresentação da existência de espaços que, uma vez restrições à função de circulação e consumo, não são capazes de proporcionar a construção de identidades ou relações sociais.

INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa equivoca-se na medida em que, por mais que os não lugares estejam relacionados também ao sistema de transporte, o autor aponta estações de trem, aeroportos e rodoviárias como ambientes de trânsito de pessoas, onde o objetivo principal é restrito apenas à circulação, sem sentido social, e quanto mais desenvolvidos, facilitando a circulação, amplia-se a noção do conceito. Portanto, não há menção à perda de funcionalidade dos sistemas de transporte.

INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa equivoca-se na medida em que, por mais que os não lugares possam indicar uma mudança na forma de apropriação dos ambientes, não prevalecendo a interação interpessoal, eles ainda mantém a lógica capitalista, de produção de excedentes, de circulação de mercadorias e de consumo. Dessa forma, os não lugares são um reflexo da lógica capitalista nas relações socioespaciais.

INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa equivoca-se na medida em que, por mais que ocorra a circulação de pessoas e o consumo de mercadorias em determinados espaços, isto não significa que esteja ocorrendo o enfraquecimento do individualismo na sociedade contemporânea. No caso, ele aponta o individualismo como característica dos não lugares, visto que tais espaços de circulação não favorecem nem tem função de sociabilidade dos indivíduos, conforme apontado no final do texto.