Qual é o paradigma do estudo da neurociência no século XXI?
Atualmente, os neurocientistas não têm mais interesses nos neurônios, já que suas principais funções e interações foram estudadas e descritas no século XX. A neurociência volta o olhar para áreas como neuromarketing, neuroeducação e neurolinguística, não importando mais o processamento em nível celular.
O estabelecimento do mapa cerebral no século XX já proporcionou todo o conhecimento necessário sobre a neurociência. Atualmente, busca-se ampliar seus conhecimentos para outras áreas, desativando os centros de estudos voltados ao entendimento do cérebro em todo o mundo.
Atualmente, é necessário entender melhor os aspectos moleculares e celulares do tecido nervoso, pois os equipamentos do século passado não forneceram as informações para o estabelecimento de um novo campo científico. Assim, o paradigma do século XXI é gerar um campo que será denominado neurociência.
Devido à complexidade do sistema nervoso, é necessário fragmentar ainda mais os aspectos moleculares e estruturais, pois não há tecnologia suficiente para entender o comportamento humano, sendo as redes neurais uma teoria a ser ainda comprovada.
Neurocientistas apontam que o sistema nervoso necessita ser estudado em sua totalidade, não sendo mais suficiente a fragmentação e hierarquização de estruturas. Para o século XXI, busca-se o entendimento de situações mais naturalísticas por meio do desenvolvimento tecnológico. Os pesquisadores tentam entender a interação das estruturas e o processamento das redes neurais que possibilitam a codificação e transmissão da informação.
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