Segundo Vygotsky (apud GOLDFELD, 2002, p. 34), “o processo pelo qual a criança adquire a linguagem segue o sentido do exterior para o interior, do meio social para o indivíduo. A linguagem possui além da função comunicativa, a função de construir o pensamento.” Dessa maneira podemos inferir que a linguagem e a cognição estão intimamente ligadas, sendo que o desenvolvimento cognitivo estaria diretamente associado ao desenvolvimento linguístico. A partir da analise acima acerca do posicionamento de Vygotsky, podemos perceber que as relações sociais e linguísticas são essenciais na constituição do indivíduo, visto que são o foco de análise nos casos de atraso de linguagem em crianças, sendo de fundamental relevância para o estudo do desenvolvimento da criança surda. Portanto, acerca do processo de aquisição linguística da criança surda podemos AFIRMAR que:
Independente da idade o individuo surdo pode aprender a LIBRAS, sem qualquer prejuízo ao seu desenvolvimento cognitivo.
O Decreto 5626/2005 determina aos profissionais da saúde que orientem as famílias acerca da importância de oralizar a criança surda.
A LIBRAS deve ser adquirida após a aquisição natural do Português, língua majoritária do país.
É essencial que as crianças surdas sejam inseridas o mais cedo possível em comunidades surdas adultas, a fim de adquirirem naturalmente a língua de sinais.
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