INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considerou que a memória e a História constroem narrativas diferentes e que, por conta disso, não se comunicam. No entanto, a memória pode ser substrato para a análise histórica e a História pode cooperar para a lembrança da memória.

INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa possivelmente indicou que há uma hierarquia entre História e memória como se a primeira fosse a verdade e a segunda uma farsa. Porém, ambas buscam diferentes tipos de verdade: enquanto a memória quer se manter fiel aos seus sentimentos e experiências, a História precisa buscar a verdade sobre indícios de várias espécies para remontar um quadro mais amplo.

INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpretou de modo equivocado o texto-base, extrapolando seu conteúdo, a apresentação do funcionamento da memória na consciência individual, a uma postura ideal no estudo da disciplina de História. Os limites apresentados pelo texto-base, antes de serem tomados como incontornáveis, devem ser analisados criticamente por metodologias e teorias adequadas à História e ao objeto de estudo.

INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa possivelmente entendeu como sinônimos memória e passado. E, diante do posicionamento crítico do texto, abordando as características da memória enquanto subjetiva e parcial, concluiu erroneamente que o passado não deve ser levado em conta nos projetos para o futuro.

CORRETA. Diante das características expostas pelo texto sobre as limitações da memória, conclui-se que esta deve ser trabalhada criticamente pela História. Memória e História não se anulam, mas devem ser construídas sobre parâmetros para que uma se beneficie do conteúdo da outra.