(F) Embora mencione a relação entre a narradora e sua família, o texto não destaca a importância da família para a cultura hispânica de modo geral. Seu foco é salientar como os costumes cotidianos dos Estados Unidos e do Panamá são diferentes e, para isso, a menção aos familiares contribui para reiterar aspectos culturais que criaram uma memória afetiva na narradora.

(F) A autora menciona que, para ela, o Panamá permanecia igual ao longo do tempo, mas não associa essa permanência a períodos de crise financeira.

(F) A autora não destaca a relevância histórica da culinária para os panamenhos, pois apenas menciona as refeições e um dos pratos tradicionais do país para ambientar o leitor na estabilidade da rotina local, demarcando a caracterização afetiva em relação a essa vivência, que é diversa da experienciada por ela nos Estados Unidos.

(F) O texto menciona a educação quando cita a ida do pai da narradora para os Estados Unidos com o objetivo de estudar. Contudo, essa indicação não destaca a influência da educação para as migrações latino-americanas, apenas contextualiza o motivo que levou a família a viver fora do Panamá.

(V) Ao longo do texto, a escritora apresenta algumas discrepâncias entre a cultura estadunidense e a panamenha, como a diferença nos horários das refeições em família e a percepção da autora de que, diferentemente dos EUA, o Panamá parece sempre o mesmo e tem uma rotina cotidiana estável e repetitiva. Essa percepção, em seguida, é detalhada com uma caracterização afetiva do ambiente que a autora visitava em períodos específicos.