A descrição do quadro clínico é de um paciente com um quadro de diverticulite aguda. Em muitos casos, o diagnóstico pode ser presumido com um razoável grau de confiabilidade por uma história e um exame físico cuidadosos, e é razoável começar o tratamento com antibióticos apenas com estas evidências. No entanto, se o diagnóstico for duvidoso, podem ser considerados quatro testes diagnósticos: a tomografia computadorizada (TC) do abdome, as imagens por ressonância magnética (RM), a ultrassonografia abdominal (exame realizado pelo paciente) e o clister opaco com contraste hidrossolúvel. A TC e a IRM fornecem essencialmente as mesmas informações e vantagens. Há mais experiência com a TC, e esta é considerada pela maioria dos cirurgiões como o teste preferido para se confirmar uma suspeita de diverticulite. Ela confiavelmente revela a localização da infecção, a extensão do processo inflamatório, a presença e a localização de um abscesso, e o comprometimento compasivo de outros órgãos, com complicações secundárias, como a obstrução ureteral ou uma fístula para a bexiga. Além disso, um abscesso detectado pela TC pode frequentemente ser drenado com uma abordagem percutânea, com o auxilio de orientação pela TC. O ultrassom do abdome oferece muitas das vantagens da TC, inclusive a possibilidade de drenagem percutânea de um abscesso, com orientação ultrassonográfica. A seleção do exame, com a escolha de uma TC, uma IRM ou um ultrassom varia consideravelmente entre as instituições, mas todos demonstraram ser úteis em estabelecer o diagnóstico de diverticulite, especialmente quando um abscesso complicou a doença.
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