Marcelo Kimati trata da “medicalização” da vida, pauta que tomou dimensões muito mais graves com o advento da pandemia da covid-19. Autor e profundo conhecedor do tema, Kimati argumenta que o processo de medicalização desloca a preocupação do processo para a pessoa, em que seriam suas supostas inadequações ou fragilidades individuais as responsáveis pela doença. No texto, ele avalia a compartimentalização das identidades a partir dos diagnósticos de transtornos e aponta o caráter cultural que a medicalização do sofrimento mental assume na vida moderna, quando promete a remoção das dores psíquicas em um processo ligeiro.
reforça a importância do trabalho individual na busca pela qualidade de vida.
destaque a relevância da promoção da saúde em prol do bem-estar do sujeito.
democratiza a compreensão do paciente sobre as origens do sofrimento mental.
afasta a compreensão do desenvolvimento da doença para culpabilizar o doente.
potencializa a adequação dos pacientes aos meios de combate das dores psíquicas.
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